sábado, 29 de dezembro de 2012

Metas: 4ª semana

Parágrafo 3 - O TODO – PODEROSO

De todos os atributos divinos, só a omnipotência é nomeada no Símbolo, portanto confessá-la é de grande alcance para a nossa vida. Acreditamos que é universal porque Deus tudo criou, tudo governa e tudo pode; amorosa, porque Deus é nosso Pai; misteriosa, porque só a fé a pode descobrir, quando ela atua plenamente na fraqueza.
Faz tudo quanto Lhe apraz
As Sagradas Escrituras confessam o poder universal de Deus. Se Deus é omnipotente no céu e na terra é porque foi Ele quem os fez, portanto nada Lhe é impossível e Ele dispõe à vontade da sua obra; Ele é o Senhor do Universo, cuja ordem foi por Ele estabelecida e Lhe permanece inteiramente submissa e disponível. Ele é o Senhor da história, governa os corações e os acontecimentos segundo a sua vontade.
Porque podeis tudo, de todos vos compadeceis
Deus é o Pai todo-poderoso. Com efeito, Ele mostra a sua omnipotência paterna pelo modo como cuida das nossas necessidades, pela adoção filial que nos concede, pela sua infinita misericórdia, pois mostra o seu poder no mais alto grau, perdoando livremente os pecados. A omnipotência divina não é arbitrária: Em Deus, o poder e a essência, a vontade e a inteligência, a sabedoria e a justiça, são uma só e a mesma coisa, de modo que nada pode estar no poder divino que não possa estar na justa vontade de Deus ou na sua sábia inteligência São Tomás de Aquino
O mistério da aparente impotência de Deus
A fé em Deus Pai todo-poderoso pode ser posta à prova pela experiência do mal e do sofrimento. Por vezes, Deus pode parecer ausente e incapaz de impedir o mal. Deus Pai revelou a sua omnipotência do modo mais misterioso, na humilhação voluntária e na ressurreição de seu Filho, pelas quais venceu o mal. Só a fé pode aderir aos caminhos misteriosos da omnipotência de Deus. Esta fé gloria-se nas suas fraquezas para atrair a si poder de Cristo.
Parágrafo 4 – O Criador
“No princípio Deus criou o céu e a terra”. É com esta palavras que começa a Sagrada Escritura e o Símbolo da fé retoma-as confessando a Deus, Pai todo-poderoso, como “Criador do céu e da terra”. A criação é o fundamento de todos os desígnios salvíficos de Deus que culmina em Cristo.
Ano da Fé


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