Artigo 2: Nós cremos
A fé é um ato pessoal, uma resposta livre à proposta de Deus que Se revela. Mas não é um ato isolado, ninguém pode acreditar sozinho, ninguém se deu a fé de si mesmo. Foi de outrem que o crente recebeu a fé, por isso a outrem a deve transmitir. O nosso amor a Jesus e aos homens impele-nos a falar da nossa fé. Não posso crer sem ser amparado pela fé dos outros e pela minha fé contribuo para amparar os outros.
“Eu creio” é a fé da Igreja professada pessoalmente por cada
crente. “Nós cremos” é a fé da Igreja confessada pela assembleia litúrgica dos
crentes.
Antes de mais é a Igreja que crê e que assim suporta, nutre
e sustenta a minha fé. É primeiro a Igreja que confessa o Senhor. Com ela e
nela, nós somos atraídos e levados a confessar: “Eu creio”, “Nós cremos”.
A salvação vem só de Deus, mas é através da Igreja que
recebemos a vida de fé, a Igreja é nossa Mãe.
·
A
linguagem da fé
Não acreditamos em fórmulas, mas sim nas realidades que as
fórmulas exprimem e que a fé nos permite “tocar”. O ato de fé do crente não se
detém no enunciado, mas na realidade enunciada. Assim, é através das fórmulas
da fé (que nos permitem exprimir e transmitir a fé) que nos aproximamos dessas
realidades.
A nossa Mãe Igreja ensina-nos a linguagem da fé para nos
introduzir na inteligência e na vida da fé.
·
Uma só fé
A Igreja não cessa de confessar a sua fé única, recebida de
um só Senhor, transmitida por um só Batismo, enraizada na convicção de que
todos os homens têm apenas um só Deus e Pai.
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