quinta-feira, 22 de março de 2007

Restrição e liberdade não são incompatíveis




Toda a energia é passível de controlo.

Através de exemplos simples os pais podem levar os filhos a perceber que pôr limites não é impedimento à liberdade.

Vejamos alguns exemplos:

– A força da água pode ser retida numa barragem para ser usada como fonte de energia;

a força do vapor para ser usada, é necessário acumulá-la numa caldeira;

é pela compressão que a gasolina pode explodir no interior dos cilindros de um motor.

É deste modo também que as energias humanas funcionam.

Para as podermos usar, na altura própria, quando adultos, com maior proveito e liberdade, é necessário aplicar-lhes uma série de restrições.

Analisemos, novamente, o exemplo de uma estrada.

Qualquer estrada apresenta restrições: ou porque tem curvas e contracurvas, ou porque há encostas íngremes ou lombas, ou pavimentos esburacados, de faixas estreitas, e outras coisas mais... No entanto, se quisermos chegarmos ao destino pretendido, temos que atender aos sinais de trânsito, às condições da estrada, ao limite de velocidades, aos cruzamentos, etc., etc.

Quem achará que a liberdade de qualquer condutor ficará limitada por obedecer e cumprir as regras e sinais de trânsito? Ora, o cumprimento delas torna-se no factor essencial para o uso real e efectivo da liberdade de cada um.

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