No exercício correcto da autoridade dos pais podemos destacar cinco fases distintas:
Pensar
Informar-se
Decidir
Comunicar claramente
Fazer cumprir
Quando algumas destas etapas são omitidas, podem surgir dois desvios inaceitáveis:
1 - O autoritarismo - exercício arbitrário da autoridade
2 - A permissividade - não exercício da autoridade.Estas fases exigem uma atenção particular por parte daqueles que desejam exercer a sua autoridade acertadamente, ao serviço do progresso pessoal daqueles que lhes obedecem, neste caso, os filhos. Em primeiro lugar, há que encontrar tempo para pensar em que coisas é necessário ser exigente e em que coisas tal é desnecessário; no que se deve agir com firmeza e em que aspectos se pode ser flexível, ou como se harmonizam a flexibilidade e a firmeza; quando convém actuara directamente ou quando é melhor que intervenham os filhos mais velhos ou qualquer outra pessoa. E até , em função de que objectivos educativos se exige ou se orienta cada um dos filhos.
Em segundo lugar, há que saber informar-se. Não apenas em relação à autoridade educativa, mas também acerca do que cada um dos filhos pensa do que o afecta na vida familiar. Os filhos precisam de informar e de ser informados: isto constitui uma modalidade na participação familiar dos filhos - participação consultiva.
O poder de decidir é igualmente o dever de tomar boas decisões antes de mandar.
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