O Ano da Fé começará no dia 11 de Outubro
de 2012, no 50.º Aniversário da inauguração do Concílio Vaticano II, e
terminará em 24 de Novembro de 2013, na Solenidade de Cristo Rei do Universo;
comemora-se também o 20. -º Aniversário da publicação do Catecismo da Igreja
Católica.
Através de uma sucinta análise à
sociedade em que vivemos, reconhecemos ser absolutamente necessária uma
verdadeira recepção e estudo do catecismo de tal modo que se converta em um
fundamento e veículo para a transmissão dos conteúdos da fé. Conteúdos
imprescindíveis para a preparação dos Sacramentos que recebemos,
particularmente o Sacramento da Eucaristia e o Sacramento da Penitência; para o
plano de formação e programas didáticos das aulas de Religião para os jovens e para
os menos jovens…
O Catecismo reconhecido como a “fonte de
fé “ assistida pelo Espírito Santo, é um legado do Papa Beato João Paulo II
que, em 1985, pediu a criação do Catecismo durante o vigésimo aniversário do
encerramento do Concílio Vaticano II, em sessão extraordinária do Sínodo dos
Bispos para agradecer os enormes frutos espirituais nascidos do Concílio.
O Catecismo da Igreja Católica é a
exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, iluminadas pela Sagrada
Escritura, pela Tradição apostólica, e pelo Magistério eclesiástico, e um
excelente fruto da renovação iniciada no Concílio Vaticano II.
Esta renovação que tem vindo a ser
designada como “A Nova Evangelização” deve começar connosco como um processo
que se inicia em cada pessoa e que possa responder ao desafio da crise de fé na
atualidade. O mundo de hoje procura na Igreja e, por conseguinte – em cada um
de nós – a palavra de vida e de esperança, a verdade que nos faz
verdadeiramente livres.
Na “Porta da Fé”, o Papa salienta que
quer para todos nós, porque batizados, “uma nova conversão para aprofundarmos
mais na vida espiritual e no compromisso com o Evangelho para podermos
enfrentar o desafio da crise de fé”…
Deste modo, as pessoas que devem ser
evangelizadas primeiro, somos nós mesmas. A nova evangelização começa nos
nossos corações: no teu e no meu. Só assim será possível a renovação na Igreja!
Para dar vida a este processo, precisamos
todos – clérigos e leigos – de viver a coragem da humildade e de cada um no seu
ambiente conhecer e transmitir aquilo em que acredita e por que acredita, e que
não tenha medo de defender os valores da fé na praça pública, não dando
importância aos obstáculos que a nossa sociedade descristianizada,
secularizada, apresente. São insdispensáveis homens e mulheres em todas as
áreas da vida social que, pelo simples testemunho da sua fé católica – fé com
obras! -, possam abrir os corações de outros ao amor de Deus e abrir as suas
mentes à beleza e verdade da mensagem
cristã.
A feliz iniciativa de celebrar o “Ano da
Fé” tem como primordial objetivo “precisamente, dar um renovado impulso à
missão de toda a igreja de conduzir os homens para fora do deserto em que
muitas vezes se encontram, rumo ao lugar da vida, a amizade com Jesus Cristo,
que nos dá a sua vida em plenitude”, explicou o Papa. Esse “Ano da Fé”,
prosseguiu, “será um momento de graça e de compromisso para uma conversão a
Deus cada vez mais plena, para reforçar a nossa fé n`Ele e para anunciá – lO
com alegria aos homens da nossa época”.
O Pontífice recordou ainda que “a missão
da Igreja, como a de Cristo, é essencialmente falar de Deus, recordar a Sua
soberania a todos, – especialmente aos cristãos que perderam a sua identidade –
o direito de Deus sobre o que Lhe pertence, isto é, a nossa vida”.
Professora
Ensino Secundário
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