Revendo e analisando, comparativamente, momentos e acontecimentos do percurso da História, apercebemo-nos de que a humanidade tem registado avanços e retrocessos não poucas vezes, dramáticos e surpreendentes...
Entre os povos antigos, a personalidade humana aparece extremamente diminuída e mutilada. Tem-se uma visão deformada do ser humano em situação de escravo, do designado estrangeiro, das relações pais - filhos e, particularmente, no concernente ao género feminino, em que vemos essas categorias de pessoas reduzidas, muitas vezes, à condição de objectos, meras coisas de que se pode dispor a bel - prazer, de qualquer modo...
Recordamos, por exemplo, como na Grécia antiga a mulher era sempre considerada inferior ao homem. A mulher ateniense mal aparecia em público e tinha pouca importância na vida social.. Na família, recebe instrução rudimentar e como mãe de família, manifesta-se completamente sujeita ao marido, sendo por ele considerada apenas, como a primeira entre as escravas e
podendo ser, sem formalidade alguma, repudiada...
A poligamia e o divórcio reduzem a mulher à mais triste situação moral e humana na antiguidade pagã.
Com a queda do Império Romano e a adopção do Cristianismo como religião oficial, cabe à Igreja regenerar a Família, a Mulher, elevando o casamento à condição de sacramento integrando as características da unidade, fecundidade e indissolubilidade e dando, finalmente à Mulher, o lugar que, na Família, por direito divino lhe corresponde.
A progressiva estabilidade no casamento, conquista que remonta às ideias cristãs da Idade Média, permitiu que, pela primeira vez na história, a mulher fosse vista legalmente não mais como inferior ao marido, mas como um membro essencial para a família. A instauração do casamento como instituição natural, trouxe benefício não só para a mulher, mas para os filhos que ganharam a protecção de um lar estável com as consequências positivas que dele derivam.
Mas os primeiros passos da humanidade rumo à dignificação da mulher foram registados, com maior nitidez, a partir do século IX, em grande parte, à medida que a sociedade medieval adoptava a prática do casamento monogâmico, que conferia à mulher um novo estatuto no
plano das relações sociais: ela passou a ser o módulo essencial para a constituição da família, garantindo-lhe unidade e solidez. De acordo com alguns estudos, as causas da participação política e do crescente prestígio social conquistado pela mulher no decorrer da Idade Média, a partir do século XII, são atribuídas sobretudo ao casamento monogâmico, considerando-o um dos factores decisivos para a intervenção feminina na vida pública e social. Nesse aspecto, a mulher tornou-se, assim, a garantia de funcionamento dos sistemas político ou social, assim como a condição básica da sua estabilidade.
Entre os povos antigos, a personalidade humana aparece extremamente diminuída e mutilada. Tem-se uma visão deformada do ser humano em situação de escravo, do designado estrangeiro, das relações pais - filhos e, particularmente, no concernente ao género feminino, em que vemos essas categorias de pessoas reduzidas, muitas vezes, à condição de objectos, meras coisas de que se pode dispor a bel - prazer, de qualquer modo...
Recordamos, por exemplo, como na Grécia antiga a mulher era sempre considerada inferior ao homem. A mulher ateniense mal aparecia em público e tinha pouca importância na vida social.. Na família, recebe instrução rudimentar e como mãe de família, manifesta-se completamente sujeita ao marido, sendo por ele considerada apenas, como a primeira entre as escravas e
podendo ser, sem formalidade alguma, repudiada...
A poligamia e o divórcio reduzem a mulher à mais triste situação moral e humana na antiguidade pagã.
Com a queda do Império Romano e a adopção do Cristianismo como religião oficial, cabe à Igreja regenerar a Família, a Mulher, elevando o casamento à condição de sacramento integrando as características da unidade, fecundidade e indissolubilidade e dando, finalmente à Mulher, o lugar que, na Família, por direito divino lhe corresponde.
A progressiva estabilidade no casamento, conquista que remonta às ideias cristãs da Idade Média, permitiu que, pela primeira vez na história, a mulher fosse vista legalmente não mais como inferior ao marido, mas como um membro essencial para a família. A instauração do casamento como instituição natural, trouxe benefício não só para a mulher, mas para os filhos que ganharam a protecção de um lar estável com as consequências positivas que dele derivam.
Mas os primeiros passos da humanidade rumo à dignificação da mulher foram registados, com maior nitidez, a partir do século IX, em grande parte, à medida que a sociedade medieval adoptava a prática do casamento monogâmico, que conferia à mulher um novo estatuto no
plano das relações sociais: ela passou a ser o módulo essencial para a constituição da família, garantindo-lhe unidade e solidez. De acordo com alguns estudos, as causas da participação política e do crescente prestígio social conquistado pela mulher no decorrer da Idade Média, a partir do século XII, são atribuídas sobretudo ao casamento monogâmico, considerando-o um dos factores decisivos para a intervenção feminina na vida pública e social. Nesse aspecto, a mulher tornou-se, assim, a garantia de funcionamento dos sistemas político ou social, assim como a condição básica da sua estabilidade.
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